Os 27 finalistas do primeiro curso de “shipping e logistics” promovido conjuntamente pela MSC e pela ENIDH terminam amanhã o ano lectivo, com uma sessão dedicada ao impacto da expansão do Canal do Panamá no panorama marítimo-portuário nacional.
O curso de Especialização em “Shipping & Logistics Management” foi mais uma novidade absoluta da MSC Portugal no mundo do armador helvético, e por maioria de razão no País. Pela primeira vez, no sector do shipping, uma empresa e uma instituição de ensino superior, no caso a Escola Náutica Infante D. Henrique, uniram esforços para criar uma cátedra pensada e realizada à medida das necessidades da empresa promotora e do sector em que insere.
Foram 32 os alunos que embarcaram nesta aventura em Outubro passado e 27 os que chegam agora a bom porto. Ao longo de um ano (320 horas), imersos num ambiente MSC (com os sistemas informáticos e programas que a companhia utiliza no seu dia-a-dia), os alunos da “Academia MSC” (como a baptizou Carlos Vasconcelos, o mentor do projecto) receberam formação teórica e prática ministrada por quadros da MSC, docentes da ENIDH, quados de Ordem dos Despachantes e especialistas vários.
A formação foi ainda complementada com visitas de estudo.
Terminado o primeiro curso é tempo de fazer o balanço (o optimismo inicial apontava para um maior número de alunos) e preparar a segunda edição. “Ainda estão a ser definidos os critérios [de candidatura] e o ENIDH anunciará depois a data [de abertura das candidaturas], adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS uma fonte da MSC.
O “novo” Panamá e os portos nacionais
A sessão de encerramento do curso, amanhã, no auditório do Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Continente, no campus da ENIDH, contará com as participações do presidente da ENIDH, Luís Filipe Baptista, de Augusto Felício (professor do ISEG), José Luís Cacho (ex-presidente da APP), Vítor Caldeirinha (ex-presidente da APP), Fernando Cruz Gonçalves e Manuela Baptista (ambos professores da ENIDH) e Carlos Vasconcelos (administrador da MSC Portugal).
O tema, já se disse, será a expansão do Canal do Panamá e os seus impactos no panorama marítimo-portuário nacional. Uma questão actual e sobre o qual as opiniões serão tudo menos convergentes.
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